A crise financeira no Brasil desencadeou o aumentou do desemprego em todo o território nacional. De acordo com o Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE, 2019, p. s/n), “o desemprego se refere às pessoas com idade para trabalhar que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho”.

O desemprego refere-se às pessoas com idade para trabalhar e que no momento, estão inativos, no entanto estão disponíveis e tentam encontrar trabalho.

Interessante destacar que a crise despertou o crescimento da esfera do empreendedorismo, e o brasileiro tem demonstrado grande inclinação e vontade para empreender, passando a ser uma opção para muitas pessoas.

Foi com a Lei Complementar nº 123/2006 -(Lei Geral da Micro e Pequena Empresa) que Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, também conhecido como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Mas, foi somente com a nova Lei Complementar nº 128/2008, que criou-se a figura do Microempreendedor Individual - MEI modificando as partes da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/2006).

Desde a metade da década de 2000, milhões de pessoas se registraram como Microempreendedor individual (MEI), demonstrando alternativa de renda, levando a criação de oportunidades e o prosseguimento de novos negócios.

Os setores que mais se destacaram foram os de higiene e embelezamento pessoal, serviços de alimentação, reparos e manutenções de prédios e comércio de confecções em geral. Ano a ano, esses setores foram se destacaram e alteraram os seus ranckings.

No que tange a liderança absoluta, o Sudeste, seguido da Região Sul, apresentaram maiores rankings. Em relação aos demais rankings brasileiros, o Nordeste, o Centro-Oeste e o Norte, estão nesses seguimentos.

O Portal do Empreendedor mostra que em 2009, o número de Microempreendedor era de 44.188 e dez anos depois (julho de 2019) atingiu 8.616.055. Nos últimos cinco anos, o número de MEI cresceu mais de 120%

Em 2019, esse número de MEI cresceu 13% no terceiro trimestre, em ralação aos três meses anteriores, sendo que no país cresceu 11,5% o total do número de novas empresas.

O microempreendedor mostra uma energia incansável, ultrapassa várias barreiras e luta diariamente para conseguir prosperar. Dessa forma, essas pessoas tentam recuperar a economia do país. No entanto, mesmo que a economia volte a se estabilizar, esse Grande Agente Atual, aqueles que se estabilizaram, provavelmente se tornarão empreendedores, abrindo mais portas para aquele que tanto precisam de laborar dignamente no Brasil.

Drª Lindomar Guedes Freire Filha

Editora Chefe da Revista Gestão & Tecnologia

 

BIBLIOGRAFIA

CORREIO BRASILIENSE. Economia. Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/06/24/internas_economia,765139/microempreendedores-individuais-ja-sao-mais-de-8-milhoes.shtml>. Acesso em: 23 dez. 2019.

ESTADÃO. Economia & Negócios. Disponível em: <https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-do-broad/com-desemprego-numero-de-microempreendedor-cresce-13-no-3tri19/>. Acesso em: 23 dez. 2019.

 INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTATÍSTICA E GEOGRAFIA - IBGE. Variação trimestral no Brasil. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/indicadores#desemprego>. Acesso em: 17 dez. 2019.

 SERASA EXPERIAN. A cada 10 segundos nasce um MEI no Brasil.

Disponível em: < https://www.serasaexperian.com.br/sala-de-imprensa/a-cada-10-segundos-nasce-um-mei-no-brasil-revela-serasa-experian>. Acesso em: 23 dez. 2019.

 PORTAL DO EMPREENDEDOR-MEI. Legislação – Leis e Decretos. Disponível em: <https://www.portaldoempreendedor.gov.br/legislacao>. Acesso em: 23 dez. 2019.

Publicado: 2019-12-29