O EVANGELHO, A PRISÃO E A CONTEMPORANEIDADE

  • Antônio Cesar Martins Lopes PUC Goias
Palavras-chave: Salvação. Penalização. Poder. Mercado. Presidio

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar a estrutura do materialismo dialético-histórico, dentro dos preceitos da Cultura e Sistemas Simbólicos. Investiga a prisão sob a ótica dos discursos de Paulo. Aborda o cárcere, discute a crença, infere na reflexão do apóstolo com relação aos marginalizados em meio a significados e simbolismos que trespassam a religião, a cultura e os costumes. Desde a Antiguidade as autoridades trabalham essa expressão social paradigmática permeada pela fé, desespero, lei e realidade. Na contemporaneidade as políticas públicas manipulam esta expressão da questão social, retrato da sociedade capitalista, consumista, movida a fluxo incessante que determina mínimos sociais à classe trabalhadora instalada no caos que define a base da pirâmide social. A modernidade estampa a luta pelo direito de viver sob as regras da condição pós-moderna. As relações materiais e filosóficas, humanas, racionais, ou não, determinam pelo viés legal a consciência do trabalhador, sujeito social que resiste à alienação ao capital atravessado pela existência atada à trama econômica, política e cultural que dá sopro à sobrevivência. Ao caminhar por este paradigma a escrita busca dialogar sobre ‘O Evangelho, a Prisão e a Contemporaneidade’ com foco em conceitos e discursos postos sobre a fé, a penalização e a pós moderna idade.

Publicado
2024-07-02